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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

NÃO aos casacos de pele!





Como quer o seu casaco de pele?

Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa. Dê uma olhadela ao espetáculo de horrores da indústria de peles!


Captura de animais selvagensA armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é acionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de proteção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em conseqüência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores. Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas. Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento econômico das pessoas que se dedicam a esta atividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional. A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Européia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas.


Criação de animais em cativeiro
A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries.
Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser ativos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
Os animais criados em quintas sofrem de consangüinidade e conseqüentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço. A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos. Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda com vida! Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma atividade econômica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.



Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:

125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores



- As "fábricas" de peles se multiplicaram, há peles de coelhos, chinchilas, martas, raposas, minks, leopardos, esquilos, carneiros e até cães e gatos, vejam só algumas:



Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Quanta crueldade... que espécie de ser humano consegue dormir depois de fazer sofrer um bichinho destes? Estas e outras coisas que a gente vê e sente destrói a esperança de vermos um Planeta saudável. Esse tipo de gente não pode ficar impune...Quanta dor... Se corto a ponta do meu dedo, fico dias incomodada...Quanta dor desses bichinhos... Choro de ver isso tudo... Meu Deus... Meu Deus...

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  2. Quanta crueldade!!!! Que tipo de ser humano dorme em paz depois de cometer tanta brutalidade? Que sentimentos um ser desses pode ter? Essas pessoas não podem ficar impunes... Quanta dor desses bichinhos! Se corto a ponta do meu dedo, ele me incomoda por dias. Quanta dor desses bichinhos... Eles tem um olhar tão inocente... Meu Deus! Este Planeta está cheio de coisas tristes... É necessário mais divulgação destes absurdos.

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