GIRLSPT.COM - Cursores Animados

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diga não aos maus tratos!

PERDI UM ANIMAL

Para encontrar seu animal (cachorro/gato/etc) favor enviar os dados para o e-mail: natcbmv@hotmail.com da seguinte maneira:

Foto(anexada)

- Titulo: PERDI UM ANIMAL
- Localidade do Animal:
- Sexo do Animal:
- Idade do Animal:
- Porte do Animal:

PARA DOAR UM ANIMAL

Para divulgar animais (cachorro/gato/etc) para doação, favor enviar os dados para o e-mail: natcbmv@hotmail.com da seguinte maneira:

Foto(anexada)

-Título: QUERO DOAR UM ANIMAL
- Localidade do Animal:
- Sexo do Animal:
- Idade do Animal:
- Porte do Animal:

Links Amigos

Rancho dos Gnomos: http://www.ranchodosgnomos.org.br/

Aila: http://www.aila.org.br/index.htm

Fauna Brasil: http://www.faunabrasil.com.br/sistema/modules/news/article.php?storyid=829

1ª ENQUETE - O que vocês acham sobre o uso de casacos e acessórios de pele de animais?

Avermelhada

Nome: Avermelhada
Local: Conceição do Mato Dentro / MG
Foto: Nathalia Patrocinio
Deixe suas dúvidas e sugestões em nosso menu CONTATO, sempre que possível irei responde-los.
Obrigada!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

NOTICIA 1

Uma amizade inacreditável
Gata adotou bem-te-vi que caiu de ninho e o protege como a um filhote

(SÍLVIA LISBOA)

Em condições normais, Chiquita devoraria Pitico. Mas Chiquita não é uma gata qualquer, nem Pitico é um bem-te-vi comum. Em vez de uma relação de caça e caçador, os dois vivem um improvável caso de amizade em um pátio do bairro Jardim Planalto, na Capital.
Quando Pitico caiu do ninho há três anos, tombando no terreno da dona de casa Nair de Souza, a moradora tratou de protegê-lo de Chiquita, temerosa de que o felino fosse abocanhá-lo. A avezinha estava duplamente indefesa. Além de passarinho, alvo dileto dos felinos, o bem-te-vi tinha um problema de nascença: suas asas não se desenvolveram como a de seus irmãos, que na mesma época deixaram o ninho voando. Conseguia apenas dar pulinhos, recurso ineficiente em caso de um ataque de Chiquita.
 
 Ainda filhote, Pitico vivia dentro de uma caixinha, sob o olhar atento de dona Nair. Os receios não se justificaram. Para a surpresa da dona de casa de 51 anos, desde o primeiro dia em que se conheceram, Pitico e Chiquita não se estranharam. Pelo contrário, a cada dia que passava, sempre sob vigilância, os dois animais criavam afinidade. Passaram a comer no mesmo prato - Pitico virou até carnívoro por causa da amiga.
- Ele come tudo o que ela come - diz Nair.
Dormem no sofá da sala, trocam carícias e passam o dia brincando no pátio. Pitico até ensaia vôos para impressionar Chiquita. Apesar da afeição pelo bem-te-vi, a gata não perdeu o apetite por passarinhos. Esperta, usa o companheiro como isca para atacar pardais que se aventuram no pátio.
- Ela deixa o pardal se aproximar do Pitico, e quando ele está próximo, pula por cima dele e abocanha o pardal - conta a dona.
A dupla só se separa quando Pitico vai tomar seus banhos - o bem-te-vi toma até três banhos por dia na sua "piscina", uma bacia improvisada pelos donos. Nestes momentos, Chiquita admira, de longe, o estranho hábito do melhor amigo com a indiferença peculiar dos felinos.

 Fonte:http://www.aila.org.br/psicologia2.htm

ADOÇÃO DE ANIMAIS

“Adotar é encontrar em si mesmo a arte de despertar o amor, carinho e alegria no olhar de uma vida.”.

Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma.

Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Contra a Caça!

Canadá abre temporada de caça às focas durante jogos de inverno


Por Raquel Soldera (da Redação)

As Olimpíadas de Inverno em Vancouver, no Canadá, começaram nesta sexta-feira (12). E enquanto os atletas internacionais competem na neve, todo o país celebra uma tradição que nada tem a ver com os valores olímpicos. O Canadá dará início na próxima segunda-feira (15) à temporada de caça às focas, enquanto as organizações pelos direitos dos animais pedem o fim da matança. De 1983 a 2005, quase quatro milhões de focas foram caçadas, de acordo com o Ministério da Pesca canadense. Grupos ambientais e contra maus-tratos de animais têm chamado a atenção sobre a matança de focas ser o novo esporte olímpico do Canadá. Mas este ano a PETA decidiu ligar diretamente os Jogos de Inverno com a caça, como parte de sua campanha. Desde a criação do site Olimpics Shame 2010, a associação condena a permissão da caça às focas pelo governo canadense e solicita à comissão de organização de jogos que se posicione contra a matança.

Por que o Canadá permite a caça

Todo ano, cerca de 15 mil pescadores canadenses se reúnem em fevereiro na costa do Atlântico, para realizar a caça às focas, permitida desde 2006. As cotas estabelecidas são de cerca de 300 mil focas. Autoridades canadenses justificam a prática porque a venda de produtos derivados de peles de focas traz benefícios econômicos, tanto para os pescadores quanto para o país. O método usado para a caça de focas é altamente brutal. Existem três tipos de utensílios juridicamente válidos. Um bastão que deve atender dimensões determinadas, uma hakapik, ferramenta de madeira com a ponta de aço ou metal semelhante ao machado utilizado por escaladores, e a arma de fogo. O processo legal prevê que, no caso da utilização do bastão, o pescador deve dar um golpe certeiro na cabeça da foca e verificar se o crânio partiu, para então cortar as duas principais artérias e deixá-la sangrar. O mesmo método se aplica no uso da hakapik, e, no caso do uso de uma pistola ou espingarda, o tiro deve ser direto na cabeça do animal. Para o governo canadense, este método é o “mais humano” e “indolor”, sendo “infalível” e “impedindo o sofrimento animal”. As associações de defesa dos animais acreditam que o trauma causado ao serem golpeadas deveria ser suficiente para ser considerado dor. No vídeo divulgado pela PETA no site Olimpics Shame 2010, é possível ver que as normas estabelecidas pelo Ministério de Pesca canadense não são respeitadas, e o que deveria ser um golpe certeiro se converte em uma surra até a morte do animal.

Tradição de crueldade e sofrimento

Desde o século XIX, a caça à foca é uma tradição no Canadá. A temporada de caças ocorre duas vezes por ano, uma para a costa atlântica e outra no Golfo de São Lourenço. A partir dos anos 1990, a matança de focas aumentou e diminuiu de acordo com as oscilações do mercado. Para o Canadá, o comércio de peles de focas tornou-se uma lucrativa fonte de renda. Em janeiro deste ano, a Ministro da Pesca, Gail Shea, chegou a um acordo com a China para a exportação de produtos derivados da matança focas (leia notícia publicada na ANDA). No ano passado, o país obteve um lucro de 10 milhões de dólares. De 1983 a 1995, foram caçadas no Canadá uma média de 51 mil focas por ano. Em 1996, a pele de foca passou a ser muito valorizada na indústria têxtil internacional e foi estabelecida uma cota de 250 mil focas a serem caçadas por ano. Em 1997 esse número aumentou para 275 mil animais. Em 1998 o número passou para 285 mil focas, mas depois diminuiu para 240 mil em 1999.Em 2000, a caça às focas teve uma redução muito significativa, com uma estimativa de 90 mil animais mortos. Mas, infelizmente, no ano seguinte esse número voltou a aumentar. Em 2001, uma comissão do governo alertou que era necessário uma avaliação mais profunda do impacto que a caça tinha na população total de focas. Foi introduzido um conceito chamado de “substituição por rendimento”, que se refere ao número de focas que podem ser mortas para que a população total não diminua no ano seguinte. Desde então e até 2005, os pescadores canadenses foram responsáveis pela morte de um total de 985.312 animais, de acordo com as estatísticas do governo, que consideram períodos de quatro anos. Em 2006 entrou em vigor um novo período de caça, que termina este ano. Com o negócio fechado com a China, espera-se que a matança de focas se multiplique. A Humane Society alega que os números fornecidos pelo governo são distorcidos, porque não levam em conta os animais que acabam no mar durante o carregamento dos navios ou aqueles que, gravemente feridos, acabam fugindo e morrendo no Atlântico.




NÃO aos casacos de pele!





Como quer o seu casaco de pele?

Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa. Dê uma olhadela ao espetáculo de horrores da indústria de peles!


Captura de animais selvagensA armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é acionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de proteção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em conseqüência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores. Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas. Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento econômico das pessoas que se dedicam a esta atividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional. A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Européia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas.


Criação de animais em cativeiro
A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries.
Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser ativos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
Os animais criados em quintas sofrem de consangüinidade e conseqüentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço. A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos. Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda com vida! Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma atividade econômica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.



Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:

125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores



- As "fábricas" de peles se multiplicaram, há peles de coelhos, chinchilas, martas, raposas, minks, leopardos, esquilos, carneiros e até cães e gatos, vejam só algumas:



Diga NÃO aos Rodeios!

- Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.

- Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.

Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, as quais rebatemos brevemente a seguir:
- Sedém não causa dor, apenas cócegas: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;
- O animal trabalha apenas por 8 segundos: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém e colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.

Fonte: http://www.marica.com.br/2005b/imagens/0109rodeio.htm    

Circo Legal não tem Animal

- Pode parecer engraçado assistir a um macaco fazendo piruetas ou a um elefante dançando num circo. Mas vale a pena lembrar que, para que eles se apresentem dessa forma, são submetidos a todo tipo de violência, maus tratos e sofrimento.

- Os animais de circo são tratados como meros objetos de trabalho, muitos ficam acorrentados e sofrem muito stress. Geralmente são torturados e forçados à treinar as apresentações.

- Esses animais muitas vezes passam suas vidas em isolamento, longe dos seus semelhantes.

- O "Cirque du Solei" não utiliza animais, o espetáculo é proporcionado com apresentações de mágicos, palhaços, música, dança e muito malabarismo.
Ele é considerado hoje um dos circos que possuem as melhores apresentações e artistas do planeta.

Sobre o Tráfico de Animais Silvestres

- Você sabia que muitas das borboletas usadas em artesanatos são espécies ameaçadas de extinção?

- Você sabia que depois do desmatamento, a maior ameaça aos animais é o comércio ilegal?

- Você sabia que o tráfico de animais é a terceira atividade ilícita mais lucrativa, depois do tráfico de drogas e armas?

- Você sabia que macacos são dopados com analgésicos, para parecerem mansos e assim são facilmente vendidos?

- Você sabia que, apesar da  Portaria 117/97-N, de 15 de outubro de 1997 onde o IBAMA legalizou a venda de animais silvestres APENAS para criadouros credenciados, o tráfico ilegal de animais continua?

- Você sabia que dentre os vários animais capturados na natureza para o tráfico, grande parte morre no transporte, de sede, fome frio ou asfixia?

- Você sabia que o trafico de animais continua devido ao grande número de pessoas que compram?

- Você sabia que muitas espécies de psitacídeos  estão ameaçados de extinção?
 

Curiosidades

 Estudo: filhotes de golfinhos e baleias não dormem

As mães que têm o sono perturbado pelo choro de seus bebês deveriam ter consideração pelos golfinhos e pelas baleias orca. Um estudo mostrou que os animais jovens dessas duas espécies não dormem durante o primeiro mês de vida. Eles são ativos 24 horas por dia - e suas mães aprenderam a lidar com isso.
"De alguma forma, esses mamíferos marinhos acharam uma maneira de lidar com a privação de sono, facilitando em vez de prejudicando uma fase crucial para o desenvolvimento de seus descendentes", afirmou Jerome Siegel, neurocientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), em comunicado.
Siegel e seus colegas afirmaram que o padrão de desenvolvimento que eles descobriram nos golfinhos e nas baleias é diferente daquele de outros animais. Conforme os filhotes de ambas as espécies crescem, eles dormem cada vez mais, até atingir os níveis adultos.
"Seus corpos encontram uma maneira de lidar com isso, oferecendo evidência de que o sono não é necessário para o desenvolvimento e levantando a questão da possibilidade de humanos e outros mamíferos possuírem um potencial psicológico não usado para enfrentar a falta de sono", disse Siegel.
Os cientistas, que publicaram suas descobertas na revista Nature, acreditam que a falta de sono nos recém-nascidos traz várias vantagens. O movimento constante reduz o perigo dos predadores e ajuda a manter a temperatura corporal dos animais até o desenvolvimento de maior massa e gordura. A privação do sono também possibilitou que os filhotes nadassem para a superfície frequentemente para respirar e ajudou no desenvolvimento do corpo e do cérebro.

OS TRÊS R's: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR

Os 3 Rs podem sim fazer parte de nossas vidas de modo sustentável e assim diminuiremos o volume do lixo que produzimos! Reduzir, Reutilizar, Reciclar!

REDUZIR

Reduzir quer dizer economizar de todas as formas possíveis:

- Procurar sempre produtos mais duráveis.
- Comprar o suficiente para consumo, evitando desperdício.
- Não desperdiçar alimentos.
- Controlar o uso da água: não deixar a torneira aberta sem necessidade.
- Desligar a TV se não estiver realmente assistindo e apagar a luz quando sair do local.
- Reformar e conservas os objetos, ao em vez de substituí-las por outras.
- Doar os objetos e roupas que não são mais necessários para quem precisa
- Evite comprar alimentos que utilize embalagens de isopor, que não é reciclável.


REUTILIZAR

Reutilizar é uma forma de evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo. É ser criativo, inovador, usar um produto de várias maneiras.

- Reaproveitar vidros de geléia, maionese, massa de tomate, que podem servir para armazenar alimentos ou outros objetos.
- Utilizar a frente e o verso do papel para escrever.
- Oficinas de arte e artesanato utilizando, por exemplo, garrafas PET para a contrução de sofás, puffs, vassouras, etc.



RECICLAR

Reciclar significa enviar novamente para o ciclo de vida útil, isto é, transformar o material reciclável em produto útil através de processos industriais.

- ex: Derreter latinhas de alumínio para a construção de novas latinhas.

Quanto tempo leva para o lixo se decompor?

Jornal algumas semanas
Sapatos de couro até 50 anos
Caixas de papelão vários meses
Plástico fino até 5 anos
Folhas de bananeira algumas semanas
Pneus desconhecido
Sacolas de plástico 10-20 anos ou até centenas de anos, dependendo do tipo de plástico
Metais até 50 anos
Latas de alumínio até 80 anos
Garrafas de plástico centenas de anos
Cacos de vidro milhares de anos
Fonte: tilz.tearfund.org

Coleta seletiva e reciclagem?

Coleta seletiva

Separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo como, por exemplo, o lixo orgânico.
Reciclagem
É a atividade de transformar materiais já usados em novos produtos que podem ser comercializados. Exemplo: papel reciclável.
Benefícios em reciclar
- Economia de energia
- Redução da poluição
- Geração de empregos
- Diminuição da extração de recursos naturais
- Menor redução de florestas nativas
- Melhoria da limpeza e higiene da cidade
- Diminuição do lixo nos aterros e lixões

Lista de empresas que testam seus produtos em animais

Consulte a lista:
 
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/testam.htm

Leis de Proteção Animal

Consulte o site e esteja por dentro das Leis de Proteção Animal:
http://www.apasfa.org/leis/leis.shtml

Espécies ameaçadas

Consulte este site que mostra a lista da fauna ameaçada de extinção!

Espécies extintas

Sinto-me envergonha por pertencer a mesma espécie de seres que por um motivo ou outro se consideram superiores as demais vidas e, portanto sentem-se no direito de extingui-las.
A vida deveria ter um único significado, não diferenciando seres vivos; porem infelizmente cabe ao homem decidir suas “regras” e certamente será para ele os melhores benefícios.

Nathalia Patrocinio Pereira  06/02/07

Métodos substitutivos ao uso de animais na ciência

Modelos e simuladores

Modelos e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos a equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos, e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o uso de animais no treinamento médico.

Simulação computadorizadas e realidade virtual

Recursos computadorizados podem ser altamente interativos e incorporar outros meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms. Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de imagem de alta qualidade no trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o desenvolvimento de novos recursos computadorizadas e o aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.

Filmes e vídeos interativos

Filmes são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; os estudantes podem acompanhar uma gravação de um experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes do experimento.

Auto-experimentação

Estudantes de biologia e medicina de muitas universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.

Uso responsável de animais

Para estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias. Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos clínicos, ou que foram mortos em estradas (imagem ao lado), etc., são utilizados em algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o método mais aplicado e humanitário; em muitos cursos de veterinária, por exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de operações supervisionadas em pacientes animais, em clínicas veterinárias. O mesmo acontece na medicina, com pacientes humanos.

Estudos de campo e de observação

Existe uma gama ilimitada de práticas que podem ser aplicadas nos estudos em campo. Animais selvagens e domésticos, e obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia, etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.

Experiências in vitro

Muitos procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos
in vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.

 

Um novo olhar, um novo caminho.

 Fonte: http://biblioufcspa.blogspot.com.br/2012/04/cientistas-terao-que-justificar-uso-de.html



Um novo olhar, um novo caminho...

Nathalia Patrocinio Pereira

Meu caro leitor gostaria que ao menos uma vez se concentrassem nestas palavras e pensassem no quanto é importante seu conhecimento para com elas. Que suas mentes possam se abrir diante do novo, e que seus olhos criem novas perspectivas e quem sabe, novos rumos.
Sabemos sobre a Lei 6638, de 08 de maio de 1979, Art. 3  que diz que a vivissecção não será permitida: sem o emprego de anestesia; em centros de pesquisas e estudos não registrados em órgão competente; sem supervisão de técnico especializado; com animais que não tenham permanecido mais de 15 (quinze) dias em biotérios legalmente autorizados; em estabelecimento de ensino de 1º e 2º graus e em quaisquer locais frequentados por menores de idade. Entretanto a utilização de animais para fins didáticos ainda é uma metodologia utilizada nas universidades, que descumpre a própria lei, mas negam dizendo não existir metodologias alternativas. Por ser uma pratica que vai contra o principio ético de muitos estudantes o uso de animais na educação vem sendo cada dia mais questionado.
Um dos pontos positivo da metodologia alternativa é que esses métodos são condizentes com os princípios éticos e morais de todos os estudantes, inclusive daqueles que se opõem ao uso de animais para tais fins didáticos. Um outro ponto positivo é que a metodologia alternativa permite que o aluno repita a pratica proposta quantas vezes achar necessário, o que sem duvida facilita o aprendizado. O custo dos métodos alternativos é também mais um ponto positivo. É sabido que os gastos com a compra dos métodos alternativos ao final saem mais barato do que o custo de um biotério que exige gastos tais como: substâncias laboratoriais, equipamentos, corpo técnico envolvido, armazenamento, produção, alimentação, energia e água para a manutenção destes animais. Mais um ponto positivo é que estudantes que utilizam métodos alternativos em aulas praticas aprendem igualmente e em alguns casos até melhor que estudantes cuja aula se utilizou animais (GREIF, 2003).
Há muitos pontos críticos ao uso de animais na educação. Sabe-se que muitos animais utilizados em biotério são animais exóticos, dessa forma é importante ressaltar o grave desequilíbrio ecológico que pode ocorrer caso algum desses animais fuja do biotério. A introdução de espécie exótica em nosso ambiente pode comprometer seriamente a nossa fauna quando o animal passa a competir com as espécies nativas. Um outro ponto critico ao uso de animais na educação é o constrangimento e repudio a prática assistida. Os estudantes que porventura possuírem, ainda que inconscientemente, alguma consideração quanto ao fato de cortar um animal saudável desnecessariamente, estarão preocupados demais para conseguirem se concentrar no conteúdo transmitido pelo professor (GREIF, 2003). Isso por sua vez pode dar margem a interpretações confusas nas aulas. Um outro ponto critico é a dessensibilização estudantil. A progressão da dessensibilização é notada quando muitos animais utilizados em dissecação aparecem mutilados, sem ter sido esse o objetivo da aula. O animal destinado para fins científicos é coisificado, afastado da condição de sujeito para que a prática seja aceitável (GREIF, 2003). Os animais são vistos como objetos de descarte. É muito contraditório para estudantes da área da saúde matar para salvar, desrespeitar para respeitar (GREIF, 2003).  O proposito dos cursos da área da saúde é salvar vidas e amenizar a dor dos pacientes, é contraditório que na preparação desses profissionais os mesmos estes estejam causando morte e sofrimento de animais (GREIF, 2003).
Existem muitos métodos alternativos, mas ainda não a quantidade que deveria. Para existir mais métodos é necessário primeiramente querer deixar o tradicionalismo de lado e ao menos ter curiosidade para utilizar novas metodologias. É importante que professores e alunos criem juntos os métodos, unindo, portanto o conhecimento cientifico do educador com o do educando. Muitos professores ou por não acreditarem ou por simplesmente comodismo não buscam aprender novas metodologia de aula, simplesmente repudiam as inovações. Vivemos acostumados ao cotidiano ao tradicional. Acostumamos a não olhar para fora e porque não olhamos para fora, logo acostumamos a não abrir todas as cortinas. (COLASSANTI, 1996). Atualmente encontramos metodologias alternativas no site: http://www.1rnet.org/ bem como em outros centros universitários que já adotaram essa nova pratica. Existem filmes, vídeos, auto experimentação, testes in vitro, simulação computadorizadas, bonecos, além de animais em óbito vindos de clínicas e do IBAMA.
Segundo o código de ética do profissional Biólogo Art. 2º - Toda atividade do Biólogo deverá sempre consagrar respeito à vida, em todas as suas formas e manifestações e à qualidade do meio ambiente.  Segundo o código de ética do profissional do Médico Veterinário Art. 25.  V - usar os animais em práticas de ensino e experimentação científica, somente em casos justificáveis, que possam resultar em benefício da qualidade do ensino, da vida do animal e do homem, e apenas quando não houver alternativas cientificamente validadas. Portanto vale a pena avaliar os juramentos realizados em momentos de formação. Talvez poucos alunos já leram o código de ética dos seus cursos e ainda assim atuam no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho por sua vez busca profissionais de maior sensibilidade. Procura por profissionais que saibam questionar, que sejam inovadores e criativos. Ao contrario muitas universidades propõem metodologias tradicionais inquestionáveis criando alunos alienados que não sabem questionar, que não sabem fazer perguntas, apenas aprendem a respondê-las. A falta de questionamento e comportamento crítico por parte dos alunos é algo inquietante. Justamente aqueles que deveriam questionar são movidos pela aceitação e pelo sistema fordismo, onde ao final, todos são estritamente iguais. Portanto, a busca pelos métodos alternativos, incentivam novos olhares, estimula o potencial criativo dos estudantes e professores, possibilita a utilização de variadas metodologias de ensino, deixando pra traz metodologias arcaicas e que sem duvida desrespeitam a vida.
Sinto-me envergonhada por pertencer à mesma espécie de quem suja suas mãos de sangue dor e frieza, em busca de seus próprios interesses. O meu objetivo não é mudar a cabeça do ser humano, mas possibilitar que ele encontre um novo caminho.


REFERÊNCIAS

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996.


GREIF, S. Alternativas ao uso de animais vivos na educação, São Paulo: Instituto Nina Rosa 2003.

Métodos Substitutivos. Disponível em:<http://www.1rnet.org/>Acesso em: 10 de setembro de 2013.